segunda-feira, janeiro 21, 2008

A casa me presume.
Persegue. As minhas janelas
e todos os números.
Quanta imobilidade a dos lares.
Toda arquitetura inútil. Em
tantos pressupostos
é que se resume o lar, o par.

quinta-feira, janeiro 17, 2008

pingo na pele
corro meu sangue
toda essa velocidade me espanta
nela vivo sôfrega e me atiro
me expando
viro música
a gente dança
nossos filhos caem,
nossos pais se vão,
a cada dia pinga no chão minha pele
a casa pinga toda em mim
a toda hora a gente se desfaz
nosso amor de perto fica longe
e da música só a velocidade.