Desde sempre.
No meu canto quando durmo
encostado padecido
destrilho seu corpo em mente
com monossílabos e silêncios.
Poli com habilidade nossa fuga
dedilhei voraz para que
seus sons viessem leves
nas suas garras, adormecido como um finco, um espinho reto cheio de opinião,
rendo carinhos em outras línguas
e câmbio pardo em cor.
é traçando seus declives que
descubro em mim amor.
....................ardor
....................................calor.
.........fulgor.
...............................................................................................................dor.
quarta-feira, maio 28, 2008
sexta-feira, maio 23, 2008
Espaldados nossos versos
onde a felicidade e tristeza
se anulam.
A lentidão derramada
dos nossos corpos
esparsos em qualquer cama.
Os esforços educados
dos membros trêmulos
para que o de sempre: novidade.
escalar seu corpo me custaria a vida toda
e do alto das suas costas,
no fim,
só um cair em consequências
.
.
.
.
.
. . . . . . . . . todas as cores
onde a felicidade e tristeza
se anulam.
A lentidão derramada
dos nossos corpos
esparsos em qualquer cama.
Os esforços educados
dos membros trêmulos
para que o de sempre: novidade.
escalar seu corpo me custaria a vida toda
e do alto das suas costas,
no fim,
só um cair em consequências
.
.
.
.
.
. . . . . . . . . todas as cores
segunda-feira, maio 19, 2008
quarta-feira, maio 14, 2008
descalço em sua pele
onde já não adianta mais
me andei todo perdido:
a clareza dos dias me faltavam
a vagueza dos loucos me tomava,
de um tudo era eu o nó.
meu desperdício em outra gente
os vícios mais sofridos
eu lacônico.
um fio ácido fulgorante cortando o tempo.
E houve um cume de lucidez
era sua voz que me entrava quente
onde já não adianta mais
me andei todo perdido:
a clareza dos dias me faltavam
a vagueza dos loucos me tomava,
de um tudo era eu o nó.
meu desperdício em outra gente
os vícios mais sofridos
eu lacônico.
um fio ácido fulgorante cortando o tempo.
E houve um cume de lucidez
era sua voz que me entrava quente
domingo, maio 11, 2008
quinta-feira, maio 08, 2008
De Ana para minha vida
"Se linha molhasse, ah!, se linha molhasse..."*
Nossas roupas inundariam o quarto,
os lençóis quentes escorrendo por debaixo da porta muda.
Se linha molhasse, minhas agulhas não te serviriam mais para a dor,
e que nunca sirvam!
Eu poderia viver no meu inferno,
mas a costura da sua pele,
as linhas dos seus cabelos,
o tecido da sua voz
enxarcam minha vida:
a brasa então brisa.
Se linha molhasse,
Ah,
domiríamos numa cachoeira plena,
meu amor.
* Este primeiro verso é de um texto da minha amiga (foda) Ana.
Obrigado pelas tuas palavras.
Nossas roupas inundariam o quarto,
os lençóis quentes escorrendo por debaixo da porta muda.
Se linha molhasse, minhas agulhas não te serviriam mais para a dor,
e que nunca sirvam!
Eu poderia viver no meu inferno,
mas a costura da sua pele,
as linhas dos seus cabelos,
o tecido da sua voz
enxarcam minha vida:
a brasa então brisa.
Se linha molhasse,
Ah,
domiríamos numa cachoeira plena,
meu amor.
* Este primeiro verso é de um texto da minha amiga (foda) Ana.
Obrigado pelas tuas palavras.
domingo, maio 04, 2008
Você é
Minha embriaguês
Minha polifonia
Minha contemporaneidade
Meu erro grave
Meu desastre
Meu solo firme
Minha redenção
Minha correnteza
Minha ventania
Meu extase
Meu ponto final
Meu gozo
Minha obra prima
Minha respiração ofegante
Minha velocidade
Meu silêncio
Meu rabisco
Meu traço
Minha poesia
Meu espetáculo
e ainda sim nada meu.
você será minha invenção___
Minha polifonia
Minha contemporaneidade
Meu erro grave
Meu desastre
Meu solo firme
Minha redenção
Minha correnteza
Minha ventania
Meu extase
Meu ponto final
Meu gozo
Minha obra prima
Minha respiração ofegante
Minha velocidade
Meu silêncio
Meu rabisco
Meu traço
Minha poesia
Meu espetáculo
e ainda sim nada meu.
você será minha invenção___
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