segunda-feira, maio 30, 2011
sábado, maio 28, 2011
Habito o mecanismo da cidade
Antes, porém, manuseio o meu próprio,
O da linguagem, dos olhares, do toque, da respiração,
Aqueles inomináveis, manejo.
Manuseio também o outro, a mim
Na ilusão de seguir a linha reta do tempo.
No difícil ritual de estar, antes mesmo de ser,
Fora mesmo da linguagem, na carne que respira,
Na ficção primeira, onde supõe-se que o real
É apenas uma canoa que transpõe as margens.
Antes, porém, manuseio o meu próprio,
O da linguagem, dos olhares, do toque, da respiração,
Aqueles inomináveis, manejo.
Manuseio também o outro, a mim
Na ilusão de seguir a linha reta do tempo.
No difícil ritual de estar, antes mesmo de ser,
Fora mesmo da linguagem, na carne que respira,
Na ficção primeira, onde supõe-se que o real
É apenas uma canoa que transpõe as margens.
sexta-feira, maio 27, 2011
segunda-feira, maio 16, 2011
Pensa a pedra
ali está a pedra
tranquila
meditando sobre
sua própria morte
pesando sobre si
seu próprio castigo
porém serena
e eterna.
Pela pedra
vejo que pensa
a pedra.
Penso eu
frente a pedra
só me resta a festa e o choro.
tranquila
meditando sobre
sua própria morte
pesando sobre si
seu próprio castigo
porém serena
e eterna.
Pela pedra
vejo que pensa
a pedra.
Penso eu
frente a pedra
só me resta a festa e o choro.
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