Ei homem, é a ti que te fala,
Te diz, tua própria voz.
Vistes o quê? O tempo.
Sim, e jamais pôde tê-lo
Apontado.
Deite a ti; mudo, cala-te
À espera do Eu, de Eus,
De deus.
Volta homem!, que tomado de assusto
Sumiu frente aos meus olhos.
segunda-feira, setembro 26, 2011
sábado, setembro 03, 2011
Ergo com pesada dificuldade
a cabeça adentrada e
Eles me sorriem.
A cama é a desavença da mesa,
o que opõe suas similaridades.
Observo a desavença do
meu pensamento.
Eles sorriem.
As árvores se agrupam ao longo
dos anos que passaram para onde?
Meus dedos pensam que a copa das árvores
são as raízes do centro da terra e
que o perfume das flores é a putrefação
do magma de deus.
Eles sorriem com as bocas prenhes
de voz mesclada à comida salivada
babando um texto antigo, quase esquecido.
Apontam com os dedos tortos a fonte,
indicam os jardins, as minhas roupas,
o céu e a poeira odiosa dos livros.
Eu tapo os ouvidos inutilmente porque
suas vozes saltam além do buraco das bocas.
Ergo meus braços enquanto despenca
minha cabeça como se forçasse sobre ela
o peso das sementes.
a cabeça adentrada e
Eles me sorriem.
A cama é a desavença da mesa,
o que opõe suas similaridades.
Observo a desavença do
meu pensamento.
Eles sorriem.
As árvores se agrupam ao longo
dos anos que passaram para onde?
Meus dedos pensam que a copa das árvores
são as raízes do centro da terra e
que o perfume das flores é a putrefação
do magma de deus.
Eles sorriem com as bocas prenhes
de voz mesclada à comida salivada
babando um texto antigo, quase esquecido.
Apontam com os dedos tortos a fonte,
indicam os jardins, as minhas roupas,
o céu e a poeira odiosa dos livros.
Eu tapo os ouvidos inutilmente porque
suas vozes saltam além do buraco das bocas.
Ergo meus braços enquanto despenca
minha cabeça como se forçasse sobre ela
o peso das sementes.
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