Nesta desordem,
esta caneta
sua: tantos
pratos.
Amo sua força
Não entendo o frio
Nem o homem que passeia com o cão
Essa árvore seca e
O ninho vazio
Nem esta letra que
Sai da sua
Caneta.
Amo essa desordem
As roupas jogadas
O colchão no chão,
Não entendo a organização,
Nem o barulho dos talheres
A pele que coça
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O traço: meu choro.
Você delicado,
Com essas facas na mão,
Quem corta é o frio e
Amo essa força que
Espreme os nossos sons
Destroça a caneta
No meu peito.
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(BsAs)