quarta-feira, maio 14, 2008

descalço em sua pele
onde já não adianta mais

me andei todo perdido:
a clareza dos dias me faltavam
a vagueza dos loucos me tomava,

de um tudo era eu o nó.
meu desperdício em outra gente
os vícios mais sofridos
eu lacônico.

um fio ácido fulgorante cortando o tempo.

E houve um cume de lucidez

era sua voz que me entrava quente

Um comentário:

Arnaldo Sobrinho disse...

eita paixão, gente!

que delícia de poema...posso pegar um pedaço?


beijo em ti.