brota do ventre da minha cama
seu cheiroflor
carcome em seguidas dores
minhas valas
manifestação violenta
broca de amor
amor de aço
amor odio e aço
amoraço
onde o teu verso?
o reverso
o dorso largo
o chão em que trabalho árduo em respirações sufocantes
abafadiças
hoje meu ventre escreve em vão.
4 comentários:
Em quando de distância, sê meu amor, poesia.
"para que quando a chuva caia e sem meu regaço eu possa ao menos ter forças para ir além da cozinha "!!!
a surpresa do amor que está em tudo e a chegada esperada com as mãos espremidas de quem deseja..
foi o mar, certamente, quem criou a saudade. essa que faz brotar flor do aço.
Até a saudade faz a gente virar verso. E no seu caso foi um paradoxo, porque pra mim nada aqui foi vão. Nem a escrita do teu ventre. Meu abraço, Assis.
Ziggy
Postar um comentário