em estanque!
o que mesmo sempre pedia, a mãe,
afiando a faca?
o som afinado em indas e vindas e
o paradeiro nos meus olhossurpresa
o sol a pino a queimar-me no canto de fora,
no jardim das minhas pernas.
a mãe tocando seu violino e
a galinha em asassufoco
a faca aguçada,
na orquestra de talheres à mesa.
em estaca!
o que mesmo sempre pedia, eu,
brotando em lágrimas?
6 comentários:
ao longe, ecoa sylvia plath de "ariel". tava com saudades desse aperto.
=*
palavras pinçadas com cuidado. é muito bom vê-las caindo uma a uma nos olhos.
Gostei desse corte afiado que tens com as palavras.
Abraço
Que coisa mais bonita. E e melhor ainda quando vem por acidente.
interessante...!
ui!ouvi a faca... ouvi o violino... ai! ouvi a galinha!
bjos (carloman)
Postar um comentário