Deveria-se ter pena
da humanidade, umidade,
arrastada,
que eternamente levou
tempo, tanto
em criar a linguagem, elaborar cada
palavra recém nascida a
mastigar depois
estranhamente nos ocos das bocas
onde os dentes para além de cortar
passaram aos sentimentos e só
depois a lenta humanidade
pôde criar a poesia.
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