quinta-feira, janeiro 25, 2007

Qual teu refùgio nas cicatrizes da noite?

Ha tempos nao via essa multidao de velhos
maltrapilhos e velhos
escorados em si mesmos e velhos
pelas pracas das madrugadas e velhos

Fui ser som nessas infindas "noches"
Vim ser o que, Alejandra?
Como è mesmo o nome?
Como è mesmo o nome?

Estes velhos sao os mesmos de antigamente? essas estrelas
encontro de poetas,
falta daquilo que me è cerne
falta de ar,
Pizarnik.

falta de som

Um comentário:

Anônimo disse...

Talvez porque de lá aguardam como esfomeados de um estímulo - ou um som - algum sinal de vida-de-verdade. Você respira? Da próxima vez que expirar, aperte suas pregas vocais ou faça bico: vocalize ou assobie; mande beijos ao ar. Não respira? Batuque levemente com a ponta dos dedos médio e indicador sobre o osso de sua canela, sobre sua clavícula, sobre sus vértebras: deixa o sorriso fluir junto com os "poc!poc!" do seu auto-exame de densitometria óssea.

Velho! Bonito!