quarta-feira, julho 30, 2008

para que quando a chuva caia e sem meu regaço eu possa ao menos ter forças para ir além da cozinha

Expulsa!

Eu te debrucei meus líquidos,
os ossos laterais.

Quando você me vinha abrir portas - e era concreto armado o que eu mastigava com tão pouca clareza - eu me vestia toda a casa.

Esfarinho sentimentos pelo muro de espaldas!

Cascalha pelo chão remorso teus socorros
e esfrega amor pelas frestas
para que retorne sem esforço
aquilo de te ter não ter e ter.

Um comentário:

ֹmarcos coletta disse...

quantas nódoas de amor nos pés das cadeiras, nos vidros suados das janelas.