Expulsa!
Eu te debrucei meus líquidos,
os ossos laterais.
Quando você me vinha abrir portas - e era concreto armado o que eu mastigava com tão pouca clareza - eu me vestia toda a casa.
Esfarinho sentimentos pelo muro de espaldas!
Cascalha pelo chão remorso teus socorros
e esfrega amor pelas frestas
para que retorne sem esforço
aquilo de te ter não ter e ter.
Um comentário:
quantas nódoas de amor nos pés das cadeiras, nos vidros suados das janelas.
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