sábado, fevereiro 18, 2006

Para se morrer no meio fio________

______________________________________________

Pela calçada cor de lágrima
no meio fio, meio fim, meio de mim.
Para se morrer é preciso [ entendimento poético ]
Deve-se ser forte-fraco-forte-fraco- - - - - - - - assim - - - - - - -
E pela noite ficam pedaços de mim,
perdidos.
Desejo um apoio assim sabe desses que se quer
Então busco me encontrar em algum meio fio :
Aos prantos, num choro de morrer,

lavo a calçada, toda ela para você.
E morro.

5 comentários:

Anônimo disse...

"Se esta rua, se esta rua fosse minha"
Já deixei tantos pedaços de mim perdidos por aí
"Eu mandava, eu mandava ladrilhar"
Busquei tantas vezes o mesmo apoio, em vão
"Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante"
Desesperei-me num pranto e não morri por pouco
"Para o meu, para o meu amor passar"
Por uma esperança, um sopro poético. Por entender que aquela era apenas uma parte da calçada, e não toda ela

Anônimo disse...

bem vc...

aki, esse "forte-fraco" acho que embalos noites de devaneios!
e que devaneios...
gosto de ti. e gosto de gostar de ti!
um beijo

Anônimo disse...

o bom de deixar pedaços é que outras coisas surgem em seu lugar e isso parece nos renovar...

te adoro!!!

Anônimo disse...

"por entender que aquela era apenas uma parte da calçada e não toda ela"... que a gente vai morrendo e nascendo tantas vezes até chegar no final. Que o coração é um músculo elástico que se alonga e mingua ao longo de tanto tempo. e que pra sempre será assim... e que por isso eu preciso não te perder. certo?

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.