terça-feira, fevereiro 26, 2008

Caio nas minhas gavetas
acordado estritamente pela tua voz

os panos molhados
minhas torções
todo o vidro pelo chão

estilhaços e douçuras

eu me teria salvado
mas seu sorriso e barulhos
/ eram dentes aquelas louças brancas? /
me jogam a quilômetros de distância

e novamente os vidros
o quebradiço
e tudo mais que eu poderia escrever nas suas
costas.

3 comentários:

Anônimo disse...

quanto mais te vejo
mais quero ver-te

Renato Ziggy disse...

Assis, que versos ótimos! E não é que é assim mesmo? Tem horas que a gente sente chega a ser tão intenso, que basta um estímulo que nos estilhaçamos no chão. Hehehe! Identifiquei-me. Abraços e parabéns!

Unknown disse...
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