domingo, março 23, 2008

as coisas deitam sobre nós
as mães choram viejas
a matéria cresce no sentimento
e quando eu pedi de ir embora
a delicadeza confusa dos desenhos da madeira da porta
impediram que o filho fosse sua própria mãe
e sobre as coisas da casa
eu vi personagens da família
e os limpei
e troquei de lugar
mas havia toda aquela
lentidão.

6 comentários:

Unknown disse...

viu como frequento!
e ateh log tenho!!!
saudades!
parabens pelo site!
vou comentar sempre!

Renato Ziggy disse...

as imagens, os flashes me confundiram. e ponto.

fração virtual disse...

lindo... esse rastro, peso dos gestos.

Walmir disse...

mano blogueiro, passei muito tempo sem vir cá, em longa ausência de infames burocracias. De volta dou com esta bela escritura. Vida longa para esta boa arte.
Paz e bom humor, sempre
http://walmir.carvalho.zip.net

Anônimo disse...

saudades...

Arnaldo Sobrinho disse...

rastro de coisas, um fluxo...ai ai