quinta-feira, abril 17, 2008

Minha Ventania

Meu consumo próprio,
corpos semblantes
revoada de pássaros
teus cabelos frescos desempedidos
nossas tecnologias pra falar de amor

tenho vivido no olho do furacão


e é tão bom perder-me nos teus
sopros.

3 comentários:

Walmir disse...

Mano blogueiro, é preciso mesmo poesia, essa linguagem feita para o amor e seus mistérios.
Paz e bom humor.
Sempre.
Walmir
http://walmir.carvalho.zip.net

Renato Ziggy disse...

Tem uma música do Pedro Mariano, que se chama "Ventania" e tem muito a ver com seus versos. E falo isso não simplesmente por causa do título. O fato é que essa de se perder no olho do furacão e se permitir ir com o vento é uma delícia, principalmente quando se deseja e se ama.

E o engraçado é que dessa vez não senti a presença das lacunas. Você poetizou diferente nesse poema. Mas gostei muito! Amplexo!

Anônimo disse...

bom é te ler.
melhor seria te ter.