Não caibo mais em mim
e onde eram as tristezas dos suicidas
agora a delicadeza do teu corpo abrupto
as tuas montanhas
tuas gotas enxarcadas
pedacinhos de papel
te levo pra chuva
deito nos teus ouvidos
um texto de amor
escolho as palavras mais incondicionais e as despejo poro por poro, em cada área calculada pelas minhas mãos trêmulas pelo êxtase de ti e quando na luta de corpos eu chegar na sua fortaleza suas costas-cor eu te abraço e nossos longilíneos segmentos se encontram simples
Então te mostro o mundo
o chôro, os ventos,
a beleza que há em te ver dormindo
tentarei te escrever a vida pelo mundo ao
meu lado.
Um comentário:
Lindos esses versos apaixonados, com um certo tom de romantismo, daqueles em que o poeta coloca o mundo como figura de linguagem para dizer algo belo à sua musa. Muito bom!
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