esquírola,
essa abstração na garganta.
lasca de osso,
esse entendimento poético.
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incompreensões à parte,
me fura novamente, não sopra e sai,
desde muy pequeña descobri morrer.
estilha de gente, na rua, na cama, no quentecalor e sol.
cavaco de mãe, de vó, de gente doente na rua, na cama, no quentecalor e sol.
sopapo no queixo, armábrindo gente na rua, na cama, no quentecalor e sol.
meus dedos dormentes, é gente sem dente, estupro nem tentecalor e sol.
não tenho papel, não tenho caneta, não sei escrever nem calor nem sol.
se rabisco a parede, vem da esquírola no meio das pernas, me sai pela pele:
calor e sol
calor e sol
calor e sol
calor e sol
2 comentários:
papel? para os que tem corpo e calor? deixa arder..
ardi... pleno
até o fino desse pedaço que me ocupa
sem querer sair
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