terça-feira, outubro 09, 2007

auto agradecimento

É pela experiência
que vivo o horror.
Encontro derivado de
todo o passado.
Descobrindo o cada
revelo-me. carrego.
Seja no meu multi-uso
no meu auto-estupro diário
nas pequenas mortes noturnas.
Eu quero sim palavras belas
Calma, não me culpo.
Inexata e insípida
como a minha chuva capilar
Desligado o dia mas
minha turbina transborda
amor.
E não me vale a imaginação
Quantos balões eu poderia ter enchido
com a minha respiração?
De onde virão minhas futuras?
É da experiência que vivo o horror.
Vivo minhas pausas.
__um expresso, por favor__

3 comentários:

Anônimo disse...

queria de pausa um expresso polar

Walmir disse...

Essas perguntas ante o infinito com o qual não nos damos - quantos balões?... - hão de ser, talvez, marcos sem resposta que estamos plantando desde as cavernas. E não nos cansamos deles. É a vida e seu mistério resvaloso.
paz e bem

Odradek disse...

Liiiiiiiindo demais.